RESENHA DO FILME “O SHOW DE TRUMAN: O SHOW DA VIDA”
Lançado em 1998 pela Paramount Pictures o filme “O Show de Truman: O Show da vida” teve direção de Peter Weir, são aproximadamente 103 minutos abordando o tema de como a mídia tem poder sobre as pessoas. Seu maior foco é mostrar para o espectador como se pode criar e recriar, invadir e nortear a vida de pessoas que não se dão conta das mais antigas éticas sociais. De formas dramáticas e muitas vezes radicais nos encontramos dentro da história do filme, não como tal e qual Truman, mas como a massa que se deixa corromper pela falsa democracia e o real capitalismo selvagem. O que mais importa na visão do filme é ter audiência e vender seus produtos comerciais.
Este é um filme que, a meu ver, tem dois protagonistas, o vendedor de seguros, Truman Burbank, vivido por Jim Carrey e o diretor do Reality show Christof, o restante dos personagens são tanto no filme, quanto na estória simples coadjuvantes. Os interesses de cada parte dos personagens são bem diferentes e definidas. O primeiro quer apenas uma vida simples, viver de forma generosa e social, mesmo porque ele acredita ser uma pessoa real, acredita que ele é uma pessoa igual a todas as outras que o rodeiam, acredita que tem vontade própria. O segundo quer a todo custo sua vida comercial, financeira e principalmente recheada de poder e dinheiro. Quando cito a todo custo me norteio na cena em que até Christof, por alguns minutos, acredita que Truman tenha morrido no mar, na tempestade provocada por ele mesmo. Já o restante dos personagens está apenas trabalhando para sobreviver neste mundo que quem dita às regras é o poder financeiro.
Sem dúvida alguma, este é um filme apropriado para todos aqueles que ainda conseguem ter um olhar crítico e reflexivo sobre o poder da mídia na sociedade e o quanto ela pode prejudicar os modos de vida das pessoas menos avisadas de que é a mídia que toma decisões e manipula não só informações, bem como vidas inteiras. Este exemplo de Truman, ou seja, esta estória é verdadeiramente real, não em um grau específico como este do filme, mas as pessoas estão com suas vidas controladas pela mídia e não conseguem nem mais tomar posições e decisões que possam acabar com esta situação, ou pelo menos amenizar.
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