quinta-feira, 22 de maio de 2008

[CIBERCULTURA]

Artigo sobre: A origem da palavra "Cibercultura"
Por: Françoise Pessoa


A INVENÇÃO DA CIBERNÉTICA

Joon Ho Kim está expondo como e por quais razões a cibernética entrou no mundo dos humanos. Foi o homem quem a criou na intenção de ampliar as formas de mensagens, deixando-as mais completas direcuinadora de máquinas e sociedades. O matemático Norbert Wierner criou uma teoria para cibernética em 1940, e publicou em um livro após várias pesquisas nas áreas científicas e sociais traçando assim um paralelo entre a matemática, ciências sociais e a cibernética.
Wierner colocou que seria necessário que o mundo tivesse uma linguagem própria para analisar não só os códigos de linguagens já existentes, mas também as mensagens, criando assim o termo Cibernética.
O termo Cybernetics vem do grego – Kubernetes e tem sentido e conceito de controle, domínio, rumo, e correção. Um dos primeiros instrumentos a ser estudado pela cibernética foi o leme de navios. A cibernética é segundo Wierner um campo por onde passam mensagens, devido a isso ela foi pesquisada e analisada a fundo por seu próprio criador na 2º guerra mundial, pela necessidade de encontrar um método que destruísse a artilharia aérea lançadas em seu país, queria encontrar um sistema que roubasse ações executadas pela mão humana e que ao mesmo tempo previsse o futuro de novas ações. Controlando assim os inimigos.
No processo de criação desse sistema citado a cima, o que chamou mais atenção de Wierner foi a engenharia de controle denominada Feedback que alimentava o sistema com informações detectando e monitorando os desempenhos das máquina e colocando desafios que resultaria em compensações das ações desejadas, mas durante essa pesquisa do Feedback, ele notou que os mecanismos controlado por esse sistema estavam expostos a sofrer alterações irreversíveis pelo meio ambiente, e que não somente as máquinas sofreria mas também os controladores das mesmas (humanos), gerando uma doença chamada de ataxia que tira da pessoa a coordenação psicomotora e muscular. Foi a partir daí que pesquisadores tiveram a idéia que a máquina e o homem se assemelham em muitos pontos, depois disso várias conferências sobre o assunto aconteceram ao longo de cinco anos envolvendo pesquisadores de todas as áreas científicas, biológicas e antropológicas, sem dúvida esta parte da cibernética foi um grande legado para a sociedade que até os dias atuais é notada, por exemplo, na área da medicina.
Joon Ho Kim coloca no texto que Bateson é o fundador do pensamento cibernético nas ciências sociais. Conhecedor das descobertas de Wierner cria a teoria de que as relações sócias poderiam ser analisadas como “comunicação entre membros co-dependentes cuja interação habitual é caracterizada por circularidades, oscilações, limites dinâmicos e feedback”. A cibernética foi a maior influenciadora de várias pesquisas a cerca das ciências sociais durante várias décadas até chegar a Lévi-Strauss que têm suas pesquisas fincadas nas combinações e recombinações de unidades comunicacionais, e que coloca a cibernética como subjacente à ciência da computação.
Depois de tantos feitos, hoje a cibernética é esquecida como a “teoria da mensagem”, esta visão veio junto com a contemporaneidade, ela parece gostar de dar novos nomes às coisas e acontecimentos para influenciar mentes e torna-los menores.
Englobando em um só termo, cultura e cibernética foi criada a palavra “cibercultura” unindo para sempre o orgânico e o tecnológico. A tecnologia mimetiza a vida humana. Os signos tecnológicos vem se acoplando aos signos da sociedade através de uma mutação e a ordenação do mundo e das sociedades vem através das maquinas computadorizadas da cibercultura.
Acredita-se que o ciborgue foi o primeiro produto cultural da tecnologia, criação vinda da biônica e da cibernética dando origem a biomimética, ele foi criado para a exploração espacial. Com os ciborgues a cibercultura criou adventos para salvar vidas reais, como por exemplo o marca passo do coração que até hoje é valorativo, a estética do belo para o corpo humano. Será que ao invés da cibercultura mimetizar o real somos nós que estamos mimetizando o virtual.
O ciberespaço saiu dos especialistas e técnicos dos anos 60 para o senso comum quando através da ficção foi criado os ciberpunks. Ciberespaço: lugar real de mais de um século, lugar externo aos aparelhos eletrônicos. Matrix: rede global de simulações, fica dentro do ciberespaço. O ciberespaço é denominado hoje como o “virtual”. O autor segue o texto explicando como através dos bytes se forma as informações dentro dos espaços virtuais e seguindo para os HDs, formando imagens reais dentro do virtual. Joon Ho Kim explana a evolução da tecnologias através das marcas registradas como a Xérox, definindo também que um hacker é a própria síntese da apologia ao mundo sintético como extensão do homem, um sujeito que nada estranha dentro do cotidiano cibernetizado.

2 comentários:

Palhaço Rufino disse...

Locôna não é o tipo de texto que gosto de ler mas estábem desenrolado e explica com detalhes o processo cebernético. muito legal mesmo.
(mas ajeite a palavra lá do título não é invensão e sim invenção com Ç, e tem uma outra mas dentro do texto tbm logo no começo que está enrolada de ler)no mais está maneiro o blog.

Frank Nely disse...

Oi Françoise, gostei muito do texto sobre cibercultura e, em especial, do blog que está bem harmônico.

Parabéns.
Frank Nely