Produção artística e espaço ritualístico no contexto vivêncial do aluno
O espaço visitado por mim foi uma casa de candomblé que segue a doutrina de ILEASE de logun, seu representante oficial é o “Pai” Tafaomiro, incorporado por um amigo que conheço desde infância chamado, Célio Gomes.
A casa fica em um bairro distante e periférico, de difícil acesso, foi fácil encontrar a rua da casa de candomblé, difícil foi entrar na mesma, pois só havia um caminho pequeno e com mato grande que passava no máximo um carro por vez. Lá moram muitas famílias e pelo que percebi de outras religiões, pois ouvi cânticos evangélicos durante o ritual que observava.
Quando cheguei fui muito bem recebida, o pai me alertou que deixaria tirar fotos porque me conhece. Isso me levantou várias perguntas: _Porque não posso fotografar seu ritual e posso fotografar outros?
Espaço físico:
São três terrenos juntos. Do lado esquerdo uma casa de madeira onde mora a “Ecade”, mulher que cuida de todos os serviços da casa no que se refere à limpeza de objetos, comida, lavagem de roupas brancas.
Esta casa acima, é de mãe Tereza, ela resolve muitos problemas de saúde espiritual e corporal, tem sempre um jarro com água e velas acesas, para que possa ficar sempre na claridade.
Assentamento de Logun fica na entrada do terreiro, serve pra proteger toda a casa de maus olhados. Podemos observar que também há água ao lado, tal como o assentamento de mãe Tereza.
Não vi produção visual no que se refere à pintura ou escultura, mas se considerarmos esculturas os vasos de assentamento de santos, encontraremos alguns no lugar visitado. Vemos cerâmicas e louças de porcelana.
Vemos muitos elementos simbólicos na casa de candomblé. Participei do ritual que acontecem todas as sextas feiras, escolhi este por se tratar de um ritual que não recebe muitos visitantes. Todas a sextas feiras é feito uma reza em homenagem a Oxalá, Deus supremo, é o mesmo que os católicos e evangélicos acreditam, invés de Jesus, Oxalá. Neste dia os fiéis não fazem trabalhos de macumba ou trabalhos terrenos que lhe causam cansaço, pois este dia é reservado a Oxalá.
O ritual começa as 18h00min h, mas nesse dia, devido atrasos de alguns fiéis, deu início as19:30 h. Primeiramente eles preparam a comida que vão oferecer a Oxalá (milho, mel),
Logo depois acendem o defumar ( não se pode assoprar o defumador pra acender a brasa) por isso leva algum tempo acender, dentro colocam ervas aromáticas e açúcar o que dá um aroma realmente muito bom.
No momento da defumação andam um atrás do outro e cantam uma canção. Este ritual de defumação é pra afastar espíritos ruins que se encostam por lá, então depois desse ritual, segundo os fies, ele fica purificado e pronto para a segunda etapa do ritual, que é a própria reza.
Eles estendem um lençol branco na terra e deitam de bruços sobre o mesmo, neste momento os pais de santo estão sentado em banquinhos de madeira rezando também, a oração acontece em um língua por mim, desconhecida. Ficam assim por mais de 30 minutos, depois pegam as oferendas e colocam em um altarzinho localizado em cima da porta de uma canhinha que é designada para a reza particular dos pais de santo, eles entram e ficam dentro desta, uns 15 minutos. Durante a espera pelos fiéis, eu presenciei uma conversa do Célio e uma moça, ela dizia que havia demorado por estar na reunião das Câmeras de Artes Municipal, onde estavam discutindo e decidindo o destino dos fundos econômicos conseguidos pela prefeitura de Rio Branco para apoiar as religiões e movimentos negros, lá havia pessoas de todas as religiões e estas não concordavam em dividir com a casa de candomblé, pois a mesma não era reconhecida, mas ela alegava que eram representantes de movimentos negros e tinham direitos, ouvi a moça dizer que não foi fácil participar da reunião e que saíram perdedores.
Após 02h30min fui para casa pensando naquela gente que lutou tanto para construir nosso país e participou efetivamente de suas conquistas e perdas, mas que até hoje não são reconhecidas dentro de suas crenças e culturas, sei que os negros não chegaram aqui por livre e espontânea vontade, eles foram arrancados de suas origens e trazidos para um lugar dominado pela igreja católica, que tanto fez mal também, para os nativos dessa terra e ainda fazem. Esta de roupa amarela em meio às brancas sou eu, Françoise, nunca havia participado de nenhum ritual desta natureza, gostei muito da experiência e pretendo voltar no dia 30/08/2008, onde acontecerá uma grande festa com muitas pessoas da comunidade de Rio Branco, será uma noite de oferendas, incorporações e batismos, Terá comes e bebe oferecido pela casa, Célio me assegurou que é uma festa linda.
O espaço visitado por mim foi uma casa de candomblé que segue a doutrina de ILEASE de logun, seu representante oficial é o “Pai” Tafaomiro, incorporado por um amigo que conheço desde infância chamado, Célio Gomes.
A casa fica em um bairro distante e periférico, de difícil acesso, foi fácil encontrar a rua da casa de candomblé, difícil foi entrar na mesma, pois só havia um caminho pequeno e com mato grande que passava no máximo um carro por vez. Lá moram muitas famílias e pelo que percebi de outras religiões, pois ouvi cânticos evangélicos durante o ritual que observava.
Quando cheguei fui muito bem recebida, o pai me alertou que deixaria tirar fotos porque me conhece. Isso me levantou várias perguntas: _Porque não posso fotografar seu ritual e posso fotografar outros?
Espaço físico:
São três terrenos juntos. Do lado esquerdo uma casa de madeira onde mora a “Ecade”, mulher que cuida de todos os serviços da casa no que se refere à limpeza de objetos, comida, lavagem de roupas brancas.
Esta casa acima, é de mãe Tereza, ela resolve muitos problemas de saúde espiritual e corporal, tem sempre um jarro com água e velas acesas, para que possa ficar sempre na claridade.
Assentamento de Logun fica na entrada do terreiro, serve pra proteger toda a casa de maus olhados. Podemos observar que também há água ao lado, tal como o assentamento de mãe Tereza.
Não vi produção visual no que se refere à pintura ou escultura, mas se considerarmos esculturas os vasos de assentamento de santos, encontraremos alguns no lugar visitado. Vemos cerâmicas e louças de porcelana.
Vemos muitos elementos simbólicos na casa de candomblé. Participei do ritual que acontecem todas as sextas feiras, escolhi este por se tratar de um ritual que não recebe muitos visitantes. Todas a sextas feiras é feito uma reza em homenagem a Oxalá, Deus supremo, é o mesmo que os católicos e evangélicos acreditam, invés de Jesus, Oxalá. Neste dia os fiéis não fazem trabalhos de macumba ou trabalhos terrenos que lhe causam cansaço, pois este dia é reservado a Oxalá.
O ritual começa as 18h00min h, mas nesse dia, devido atrasos de alguns fiéis, deu início as19:30 h. Primeiramente eles preparam a comida que vão oferecer a Oxalá (milho, mel),
Logo depois acendem o defumar ( não se pode assoprar o defumador pra acender a brasa) por isso leva algum tempo acender, dentro colocam ervas aromáticas e açúcar o que dá um aroma realmente muito bom.
No momento da defumação andam um atrás do outro e cantam uma canção. Este ritual de defumação é pra afastar espíritos ruins que se encostam por lá, então depois desse ritual, segundo os fies, ele fica purificado e pronto para a segunda etapa do ritual, que é a própria reza.
Eles estendem um lençol branco na terra e deitam de bruços sobre o mesmo, neste momento os pais de santo estão sentado em banquinhos de madeira rezando também, a oração acontece em um língua por mim, desconhecida. Ficam assim por mais de 30 minutos, depois pegam as oferendas e colocam em um altarzinho localizado em cima da porta de uma canhinha que é designada para a reza particular dos pais de santo, eles entram e ficam dentro desta, uns 15 minutos. Durante a espera pelos fiéis, eu presenciei uma conversa do Célio e uma moça, ela dizia que havia demorado por estar na reunião das Câmeras de Artes Municipal, onde estavam discutindo e decidindo o destino dos fundos econômicos conseguidos pela prefeitura de Rio Branco para apoiar as religiões e movimentos negros, lá havia pessoas de todas as religiões e estas não concordavam em dividir com a casa de candomblé, pois a mesma não era reconhecida, mas ela alegava que eram representantes de movimentos negros e tinham direitos, ouvi a moça dizer que não foi fácil participar da reunião e que saíram perdedores.
Após 02h30min fui para casa pensando naquela gente que lutou tanto para construir nosso país e participou efetivamente de suas conquistas e perdas, mas que até hoje não são reconhecidas dentro de suas crenças e culturas, sei que os negros não chegaram aqui por livre e espontânea vontade, eles foram arrancados de suas origens e trazidos para um lugar dominado pela igreja católica, que tanto fez mal também, para os nativos dessa terra e ainda fazem. Esta de roupa amarela em meio às brancas sou eu, Françoise, nunca havia participado de nenhum ritual desta natureza, gostei muito da experiência e pretendo voltar no dia 30/08/2008, onde acontecerá uma grande festa com muitas pessoas da comunidade de Rio Branco, será uma noite de oferendas, incorporações e batismos, Terá comes e bebe oferecido pela casa, Célio me assegurou que é uma festa linda.
9 comentários:
Oiii
Tudo bem ??
Me chamo Larissa.
Gostaria de saber onde localiza o terreno de candomblé aqui em R. Branco ?
Porque não sabia que existia !!! Sabe me informar se tem de umbanda também aqui em Rio Branco.
Desde de já agradeço
Abraços
eu
gostaria de conhecer esse terreiro ver se ele e babado porque todos os terreiros que ja fui so tem marmota,falsos e conversas dos filho
Queria saber o endereço
Queria saber se vocês fazem amarração amorosa
Oi querida gostaria de obter algumas informações desde terreiro ou de outro mais próximos mas q trabalhe com serenidado, tem como me passar o endereço ou telefone
Oi querida gostaria de obter algumas informações desde terreiro ou de outro mais próximos mas q trabalhe com serenidado, tem como me passar o endereço ou telefone
Onde fica localizado eo contato por gentileza
Queria o contato ou o fone de la
Queria o telefone dela.
Postar um comentário